Mas, mesmo assim, sabemos que a matéria compacta que conhecemos e que compõe uma cadeira, uma mesa, um papel, é formada pela união dessas partículas. Elas não são imóveis, pelo contrário, a velocidade intensa que as anima, faz com que pareçam estar em muitos lugares ao mesmo tempo, dando aos nossos sentidos a impressão de continuidade da matéria (lembrar as pás de um ventilador desligado, quando então se pode passar os dedos entre elas, pelos espaços vazios, o que não se consegue quando o aparelho está ligado).
Estamos imersos em um mundo de matéria sutilizada, refinada, invisível, porém, real, e que tem como fonte primeira, uma substância que é denominada Fluido Cósmico Universal, que dá todas as formas materiais já conhecidas e, provavelmente, muitas outras que ainda nos são desconhecidas, e também a energia nas variadas formas em que se manifesta.
Os fluidos nada mais são do que formas energéticas dessa substância primordial que o perispírito automaticamente absorve do meio ambiente, transformando de acordo com o padrão vibratório espiritual em que se encontra e irradia em redor de si, formando uma verdadeira esteira psíquica ou hálito mental.
Os fluidos estão sujeitos a impulsão da mente do Espírito, quer encarnado ou desencarnado; o pensamento e as emoções dão-lhes uma determinada estrutura, de maior ou menor densidade, conforme a pureza ou harmonia com que são emitidos. Quanto mais elevados são os pensamentos e as emoções, os fluidos são mais harmônicos, agradáveis, luminosos, saudáveis. Quanto mais inferiores, mais desarmônicos, desagradáveis, doentios.
Constantemente estamos irradiando de nós o que realmente somos, e impregnando com esse fluido particular as coisas, o ambiente, os objetos e influindo sobre as pessoas que aceitam e assimilam essa energia.
Educando nosso pensamento, podemos irradiar uma quantidade maior de fluidos de qualidade superior, que metabolizamos com a nossa mente. Daí, a importância de mantê-la sempre em estado de elevação.
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Bibliografia:
"Seara dos Médiuns" - André Luiz/Chico Xavier
"Nos domínios da Mediunidade" - André Luiz/Chico Xavier