Archive for 01/03/2010 - 01/04/2010

Os Orixás e os Sitios Vibracionais

Os Orixás são aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se
rebaixam até nós, propiciando a apresentação da vida em todo o Universo.
Cada um dos orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na Terra:
cor, som, mineral, planta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre
outras afinidades astro-magnéticas que fundamentam a magia na Umbanda por
linha vibratória.
Encontraremos nos sítios vibracionais dos orixás sempre os três reinos: animal,
vegetal e mineral.
Os sete sítios vibracionais principais são: mar, praia, rio, cachoeira, montanha,
pedreira e mata, os quais descrevemos a seguir.


Mar: tudo no mar é movimento. Seu incessante vai e vem é a própria pulsação
da vida, com sua expansão e contração, cheia e vazante, levando tudo o que é
negativo, transformando-o e devolvendo convertido em positivo. Seu próprio som
expressa essa possante e magnífica transformação.


Praia: tem praticamente a mesma composição do mar, sendo condensadora,
plasmadora, fertilizante e propriciatória. Faz um potente equilíbrio elétrico,
desimpregnado, descarregando excessos e promovendo o equilíbrio da energia
interna do indivíduo.


Rio: condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem, e também
vitaliza. É muito importante numa purificação astro-física do indivíduo e na
eliminação da energia interno do indivíduo.


Cachoeira: encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água
potencializada na queda da cachoeira, que produzem ou conduzem várias formas
de energia. Como as águas fluem num só sentido, purificam, descarregam,
vitalizam, equilibram e fortalecem o indivíduo como um todo (no físico-etérico).

Pedreira: reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e dá resistência
mental, astral e física ao indivíduo.

Mata: condensa prana (energia vital), restabelece a fisiologia orgânica,
principalmente a psíquica, fortalece a aura, o campo astral, o eletromagnetismo, a
saúde, o mediunismo, plasmando forças sutis.


Montanha: mesmo procedimento acima, havendo predominância dos
elementos eólicos.

Fonte: Umbanda Pé no Chão,
pelo Espírito Ramatis
Norberto Peixoto.

Médiuns umbandista.

PERGUNTA: – Parece-nos que nos médiuns umbandistas
os assédios são ininterruptos, como se tivessem que estar
sempre prontos para serem atacados pelos magos negros
e suas organizações a qualquer momento. Isso é
verdadeiro?



RAMATIS: – Por atuarem diretamente no Umbral Inferior,
situação que se intensifica neste início de Terceiro
Milênio, pela necessidade urgente de higienização da
psicosfera terrícola, os revides, perseguições e assédios
das Sombras são costumeiros. Sendo assim, fica a
impressão de que os aparelhos umbandistas são
costumeiramente atacados, situação que é verdadeira, o que não quer dizer que não haja
proteção aos abnegados trabalhadores que se entregam à passividade mediúnica nos terreiros.
As características de trabalho dos médiuns da Umbanda exigem contínua cobertura vibratória
das falanges protetoras do lado de cá. Os “confrontos” e as “demandas” contra as organizações
das trevas são costumeiras, já que a Justiça Divina se movimenta arduamente para as remoções
de comunidades do além-túmulo cristalizadas no mal, nesta Nova Era.
Por absoluta falta de canais mediúnicos em outras egrégoras espiritualistas da Terra –
tristemente verificamos a diminuição e até a completa desativação de trabalhos desobsessivos e
de manifestação, pela psicofonia, de espíritos sofredores – cada vez mais os espíritos benfeitores
do Astral Superior utilizam os medianeiros da Umbanda e da Apometria.
Para a Espiritualidade, entretanto, vossa nomenclatura pouco importa. Preocupamo-nos com
a tarefa a ser realizada, assim como procedia o Cristo-Jesus na sua estada entre vós.

Jardim dos Orixás
Ramatis
Norberto Peixoto.

Agua fluidificada

A água fluidificada é a medicina ideal para os espíritas e médiuns receitistas,
pois sua aplicação não deve ser censurada pelos médicos uma vez que não
infringe as posturas do Código Penal do mundo e sua prescrição não
constitui prática ilegal de medicina. Quando a água é fluidificada por
médiuns ou pessoas de físico e psiquismo sadios, ela se potencializa
extraordinariamente no seu energismo etérico natural, tornando-se um
medicamento salutar, capaz de revitalizar os órgãos físicos debilitados e
restabelecer as funções orgânicas comprometidas.
A água é elemento energético e ótimo veículo para transmitir fluidos
benéficos ao organismo humano. Ela é sensível aos princípios radioativos
emanados do Sol e também ao magnetismo áurico do perispírito humano.
Por conseguinte, se o indivíduo que lhe transfundir os seus fluidos for de físico
enfermiço, depauperado, ou que, em sua mente, estejam em efervescência,
emoções nocivas, neste caso, a água que ele fluidificar transformar-se-á em
elemento deletério.
Porém, não se deduza que o doador de fluidos tenha de ser um santo; mas,
sim, que o seu espírito esteja com “boa saúde”, pois se, por exemplo, em sua
mente ainda estiverem em ebulição as toxinas de uma explosão de ciúme que o
tomou na véspera, torna-se evidente que os seus fluidos não podem ser benéficos.
Os médiuns sem vícios deprimentes e libertos de paixões violentas, são
capazes de produzir curas prodigiosas pelo emprego da água fluidificada, a qual
ainda é superativada pelo energismo mobilizado pelos espíritos desencarnados em
serviços socorristas aos encarnados.
Em verdade, é o próprio organismo do homem que oferece as condições
eletivas para então manifestar-se em sua intimidade orgânica a ação terapêutica da
água fluidificada. O médium transforma-se num acumulador vivo que absorve as
energias de todos os tipos e freqüências vibratórias. Desde que ele possa
potencializar essas energias e conjugá-las numa só direção, comandando-as pela
sua vontade desperta e ativa, poderá fluir ou dinamizar a água e transformá-la em
líquido vitalizante capaz de produzir curas miraculosas. É evidente que o corpo
humano dos enfermos absorvem tanto quanto possível o “quantum” de energia que
lhes carreia a água fluidificada pelos médiuns. E assim que esse energismo
provindo do socorro mediúnico penetra na organização perispiritual do enfermo,
distribui-se por todos os espaços interatômicos e eleva o “tônus-vital” pela
dinamização de sua estrutura eletrobiológica.


Fonte: Mediunidade de Cura
Ramatis
Hercílio Maes

Vaidade e mediunidade

A Umbanda, por não possuir uma codificação doutrinária
que “padronize” seus rituais, usos e costumes litúrgicos no
intercâmbio mediúnico, abriga um grande número de
seguidores e adeptos. Assim como vai esclarecendo,
confortando, promovendo a reforma íntima e evangelizando
através das consultas individuais e assistência espiritual do
Plano Astral Superior, dando alento a todos os necessitados
independente das crenças individuais, ao mesmo tempo sofre
os desmandos de alguns filhos de fé umbandista que se deixam envolver pelo
astral inferior e acabam praticando uma falsa Umbanda: com vaidade, ganho
financeiro, oferendas descabidas e sacrifícios de animais.
Os médiuns vaidosos são os mais visados pelos ataques das Sombras, sempre
dispostos a atender aqueles que se encontram com o ego exaltado. Pela
característica das manifestações mediúnicas na Umbanda, é exigido aos médiuns
um esforço contínuo no sentido de manterem a humildade, eis que não existe Guia
mais “forte” do que outro, pois os critérios que levam à concretização dos pedidos
dos consulentes independem do nome da entidade que assiste o medianeiro, da
sua hierarquia espiritual ou se estão mais ou menos “incorporado” no “cavalo”. O
que leva a brisa benfazeja para os que buscam a Umbanda para a cura, o alento
espiritual, e até algumas questões que envolvam auxílio das falanges benfeitoras
no campo material, é nada mais que o merecimento, associado ao respeito do livrearbítrio
de todas as criaturas.
Essa é a maior dificuldade dos médiuns: discernir as fronteiras tênues do que
intermediam com o Astral – se é adequado dentro das leis de equilíbrio e de
causalidade que regem o carma de todos os seres. A ambição atiçada pelo ganho
fácil e seguidamente provocada pelos elogios dos consulentes, que procuram
agradar os médiuns em troca de favores, trabalhos milagrosos e toda sorte de
ajuda que envolve as situações comezinhas da vida material, é como a ferrugem
que lentamente e sem maiores esforços corrói fina ourivesaria.

Jardim dos Orixás
Ramatis – Norberto Peixoto.

Os sonhos


Os sonhos, em sua generalidade, não representam como muitos pensam, uma
fantasia de nossas almas, enquanto há o repouso do corpo físico. Todos eles
revelam, como fundamento principal, a emancipação da alma, assinalando a sua
atividade extracorpórea, quando então se lhe associam, à consciência livre,
variadas impressões e sensações de ordem fisiológica e psicológica. Estudemos o
assunto, que se reveste de singular encanto, à luz da seguinte classificação:
sonhos comuns, sonhos reflexivos e sonhos espíritas. Outras denominações
poderão, sem dúvida, ser-lhes dadas, o que, supomos, não alterará a essência do
fenômeno em si mesmo.
Geralmente temos sonhos imprecisos, desconexos, freqüentemente
interrompidos por cenas e paisagens inteiramente estranhas, sem o mais elementar
sentido de ordem e seqüência. Serão esses os sonhos comuns.
Por sonhos reflexivos, categorizamos os sonhos em que a alma, abandonando
o corpo físico, registra as impressões e imagens arquivadas no subconsciente e
plasmadas na organização perispiritual. A modificação vibratória, determinada pela
liberdade de que passa a gozar o Espírito, no sono, fá-lo entrar em relação com
acontecimentos e cenas de eras distantes, vindos à tona em forma de sonho.
Nos sonhos espíritas a alma, desprendida do corpo, exerce atividade real e
afetiva, facultando meios de encontrarmo-nos com parentes, amigos, instrutores e,
também, com os nossos inimigos, desta e de outras vidas.
Enquanto despertos, os imperativos da vida contingente nos conservam no
trabalho, na execução dos deveres que nos são peculiares. Adormecendo, a coisa
muda de figura. Desaparecem, como por encanto, as conveniências. A atividade
extracorpórea passará a refletir, sem dissimulações ou constrangimentos, as
nossas reais e efetivas inclinações superiores ou inferiores.
Quem exercite, abnegadamente, o gosto pelos problemas superiores, buscará
durante o sono a companhia dos que lhe podem ajudar, proporcionando-lhe
esclarecimento e instrução. O tipo de vida que levamos, durante o dia, determinará
invariavelmente o tipo de sonhos que a noite nos ofertará, em resposta às nossas
tendências. O esforço de evangelização das nossas vidas e a luta incessante pela
modificação dos nossos costumes, objetivando a purificação dos nossos
sentimentos, dar-nos-ão, sem dúvida, o prêmio dos sonhos edificantes e
maravilhosos, expressando trabalho e realização. Com instrutores devotados nos
encontraremos e deles ouviremos conselhos e reconforto. Dessas sombras amigas,
que acompanham a migalha da nossa boa vontade, receberemos estímulo para as
nossas sublimes esperanças.


Estudando a Mediunidade
Martins Peralva

Escala dos espiritos na visão da Umbanda

Não dá para fazer uma tabela cartesiana , pois são duas visões diferentes sobre a Espiritualidade, duas vertentes que chegam ao mesmo ponto vindo de inícios de um lado x e o outro de um lado y. Como pesar o metro...
Mas tentarei responder da melhor forma possível...

Primeiro: Pretos Velhos, Caboclos, Crianças, Exus e Pomba Giras e mais as outras categorias agregadas como Boiadeiros, Marinheiros e afins não são espiritos em si mas sim CATEGORIAS, postos, para determinadas tarefas.

Por exemplo: existem os policiais, os bombeiros, os médicos, os fisioterapeutas... são CARGOS, FUNÇÕES. Atrás desses "cargos" existem espiritos que assumiram tal cargo ou vestimenta para determinado fim , uma especialidade.


Dentro desses "cargos", há espiritos iluminados, sim, e outros mais, e outros menos. Eles para nosso bem e aprendem nesse trabalho a crescerem mais como espíritos.
Para um espirito trabalhar em quaisquer cargos da Umbanda, há de ser ter um patamar de luminosidade, de entendimento, de querer fazer o bem.

Então não dá para eu dizer que o Preto Velho é um sábio ou se um Caboclo é uma outra categoria de espirito na TABELA ESPIRITA.


Sacou? Por isso não dá para fazer a classificação dos espiritos que trabalham na Umbanda com a referência espirita.


Por função, de uma maneira bem genérica e "simplista", poder-se-ia colocar mais ou menos os cargos ligados às especialidades:


Exu e Pomba Gira - guardiães, executores do Karma, com um entendimento mais próximo das coisas materias . Sua vestimenta de malandro, mulher da vida são apenas expressões tiradas de nosso inconsciente coletivo para podermos , de alguma forma, captar sua função. são arquétipos.

Caboclos - curadores, geralmetne falam pouco; são guerreiros tb. Mostram uma grande força. Expressam-se na figura do índio , do caboclo justamente por essa figura representar o arquétipo da simplicidade, coragem e força.


Crianças
representam a Pureza - isso não quer dizer infantilidade ou ingenuidade e sim a Pureza no mais alto grau, - o CORAÇÃO PURO. é um arquétipo universal. Geralmente os espíritos que trabalham com essa vestimenta mexem muito no emocional nosso e tb , por sua PUREZA, não há maldade que não possam desfazer (trabalhos astrais)

Preto Velho - SABEDORIA - arquétipo. Geralmente são os chamados "psicólogos" ancestrais - sua sabedoria, compaixão são enormes e tb são grandes magistas.


Boiadeiros, Marinheiros, Ciganos e outras linhas pertencem a grupos que ,
originalmente, não compunham a Umbanda - isso não quer dizer que antes tenham sido "maus". Apenas são outras categorias que se agregaram ao trabalho sob a bandeira da Umbanda.


Os espíritos zombadeiros, impuros, e outras categorias de menor vibração NÃO PERTECEM À UMBANDA. São obsessores ou serviçais de outros espiritos malignos para fazer o mal ou à determinada pessoa ou ao trabalho do bem.



Por vezes, em médiuns vaidosos e em outras pessoas, "Incorporam" sob o nome de Pretos Velhos, Caboclos, Crianças e, principalmente, sob o nome dos Exus e isso causa uma confusão ENORME para quem não conhece um pouco da Umbanda.


By. Da minha irmã de fé BiBi

Objetivos do mediunismo


O mediunismo é um campo de trabalho onde podem florescer,sob a inspiração de Jesus, as mais sublimes expressões de fraternidade. Traço de união entre a Terra e o Céu, por ele cultivará o homem bem intencionado o sentimento do bem e da legítima solidariedade.
O Evangelho será, agora e sempre, a base da prática mediúnica. Quanto mais espiritualizado o médium e mais cônscio de sua responsabilidade ante a tarefa sagrada que o Pai Celestial lhe concede, mais rico em possibilidades de engrandecimento da própria alma e de benefício aos desalentados do caminho evolutivo. Daí a necessidade de o medianeiro afeiçoar-se, primordialmente, a um programa de auto-renovação, a fim de que mais eficientemente possa ajudar a si mesmo e aos outros.
O mediunismo não é simples acidente na vida humana, mas, sem dúvida, programação
superior com vistas à redenção de todas as criaturas. O médium que executa com fidelidade o seu programa de trabalho é feliz viajor que espalha com abundância, nas estradas do próprio destino, a semente dadivosa do amor, que, amanhã, aqui ou em qualquer parte, lhe responderá em forma de flores e frutos. O serviço mediúnico beneficia não só a encarnados e desencarnados, oferecendo-lhes oportunidades de trabalho, como também ao próprio médium, pelas conseqüências advindas do seu devotamento e da sua perseverança.
O “médium bom”, pela sua dedicação, constrói no Plano Espiritual Superior preciosos amigos
que, a qualquer tempo e em qualquer lugar, lhe serão admiráveis companheiros e instrutores.
Através da prática mediúnica ajudamos o esclarecimento daqueles que se preparam, no Espaço, para o retorno à vida física, pela reencarnação. São freqüentes as comunicações em que os Espíritos, depois de agradecerem o amparo recebido, despedem-se comovidos, sob aviso de que “vão reencarnar”, o que evidencia a utilidade da boa prática mediúnica.
Encarnados e desencarnados, empenhados no esforço comum de libertação das teias da
ignorância, geradora do sofrimento, recebem igualmente, dos núcleos mediúnicos cristãos,
valioso auxílio ao próprio reajuste. Os grandes Instrutores da Espiritualidade utilizam-se dos médiuns para a transmissão de mensagens edificantes, enriquecendo o Mundo com novas revelações, conselhos e exortações que favorecem a definitiva integração a programas emancipadores. Tudo isso pode o mediunismo conseguir se o pensamento de Nosso Senhor, repleto de fraternidade e sabedoria, for a bússola de todas as realizações.
Não são imprescindíveis, a rigor, valores intelectuais avantajados, os quais, aliás, quando divorciados do sentimento ou mal governados, podem conduzir à presunção e à vaidade. Para o trabalho iluminativo, onde o Bem se expresse na forma de consolação e auxílio, o que menos importa são as posses materiais. Jesus estará sempre em qualquer lugar onde se exalte o Bem e a Sabedoria.
E não podia deixar de ser assim, uma vez que o Suave Amigo nos afirmou, incisiva e categoricamente:
– “Onde estiverem reunidas duas ou três pessoas em meu nome,
eu estarei no meio delas.”

Estudando a Mediunidade, de Martins Peralva