A água fluidificada é a medicina ideal para os espíritas e médiuns receitistas,
pois sua aplicação não deve ser censurada pelos médicos uma vez que não
infringe as posturas do Código Penal do mundo e sua prescrição não
constitui prática ilegal de medicina. Quando a água é fluidificada por
médiuns ou pessoas de físico e psiquismo sadios, ela se potencializa
extraordinariamente no seu energismo etérico natural, tornando-se um
medicamento salutar, capaz de revitalizar os órgãos físicos debilitados e
restabelecer as funções orgânicas comprometidas.
A água é elemento energético e ótimo veículo para transmitir fluidos
benéficos ao organismo humano. Ela é sensível aos princípios radioativos
emanados do Sol e também ao magnetismo áurico do perispírito humano.
Por conseguinte, se o indivíduo que lhe transfundir os seus fluidos for de físico
enfermiço, depauperado, ou que, em sua mente, estejam em efervescência,
emoções nocivas, neste caso, a água que ele fluidificar transformar-se-á em
elemento deletério.
Porém, não se deduza que o doador de fluidos tenha de ser um santo; mas,
sim, que o seu espírito esteja com “boa saúde”, pois se, por exemplo, em sua
mente ainda estiverem em ebulição as toxinas de uma explosão de ciúme que o
tomou na véspera, torna-se evidente que os seus fluidos não podem ser benéficos.
Os médiuns sem vícios deprimentes e libertos de paixões violentas, são
capazes de produzir curas prodigiosas pelo emprego da água fluidificada, a qual
ainda é superativada pelo energismo mobilizado pelos espíritos desencarnados em
serviços socorristas aos encarnados.
Em verdade, é o próprio organismo do homem que oferece as condições
eletivas para então manifestar-se em sua intimidade orgânica a ação terapêutica da
água fluidificada. O médium transforma-se num acumulador vivo que absorve as
energias de todos os tipos e freqüências vibratórias. Desde que ele possa
potencializar essas energias e conjugá-las numa só direção, comandando-as pela
sua vontade desperta e ativa, poderá fluir ou dinamizar a água e transformá-la em
líquido vitalizante capaz de produzir curas miraculosas. É evidente que o corpo
humano dos enfermos absorvem tanto quanto possível o “quantum” de energia que
lhes carreia a água fluidificada pelos médiuns. E assim que esse energismo
provindo do socorro mediúnico penetra na organização perispiritual do enfermo,
distribui-se por todos os espaços interatômicos e eleva o “tônus-vital” pela
dinamização de sua estrutura eletrobiológica.
Fonte: Mediunidade de Cura
Ramatis
Hercílio Maes