A Umbanda não foi codificada, como foi o kardecismo em sua origem por Hippolyte Leon Denizard Rivail (Livro dos espíritos, Livro dos médiuns, Evangelho Segundo Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese) a Umbanda foi manifestada e o kardecismo esclarecido, por isso temos muito a aprender com o Kardecismo sobre esclarecimento e eles muito a aprender conosco sobre manifestação.
Costumo dizer que se não temos uma “Bíblia Umbandista”, todos os livros sagrados da humanidade são nossos, para extrairmos o que eles tiverem de melhor, temos a liberdade de estudar a Bíblia Cristã, o Tora (Judeu), O Alcorão (Muçulmano), O Tao Te Ching (Chinês), O Zend Avesta (Persa), Os Vedas (Hindu) e tantos outros.
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Não temos 10 mandamentos Católicos, mas nos basta apenas um mandamento: “Amar ao próximo como a si mesmo e Deus acima de todas as coisas”
Não temos sete pecados capitais (gula, avareza, inveja, ira, luxuria, orgulho e preguiça) porque não acreditamos em pecado, mas cremos em vícios e virtudes, nos sete sentidos da vida (Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração) dentro de nosso livre arbítrio, onde o que se volta para o ego torna-se vicio.
Não temos dogma nem tabu, pois na Umbanda ninguém é obrigado a aceitar nada, mas o conhecimento vai sendo absorvido naturalmente e da mesma forma a própria religião evolui e se adapta.
Não é uma seita religiosa, é religião, portanto tem seus fundamentos próprios que devem ser esclarecidos. O conceito de seita é muito antigo e vem da época em que haviam religiões oficiais, onde aqueles que se opunham de alguma forma àquela liturgia, formando grupos dissidentes, eram chamados de seitas e portanto considerados “hereges”, à margem da sociedade...
...Podemos e devemos absorver o conhecimento de outras religiões, ampliando assim nosso universo espiritual. Na verdade temos a aprender com todos e todos têm a aprender conosco, quando a única religião for o Amor, o que existirão serão práticas diferentes deste Amor, Umbanda é a nossa prática do Amor...
...Cada um ou cada grupo umbandista realiza seus trabalhos, sessões, segundo seu ponto de vista, sem deixar de ser umbanda. Cada casa, templo ou tenda é diferente um do outro e todos são centros ou “igrejas de umbanda”. O que há em comum é a essência e não a forma!
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