Archive for 2010

Fé e Razão

O que é razão? 
No cartesianismo, faculdade caracterizada por seu poder de discernimento entre o verdadeiro e o falso, ou o bem e o mal, e eventualmente acometível por afecções antagônicas, tais como a paixão e a loucura; bom senso. Ou simplesmente a faculdade de raciocinar, de apreender, de compreender, de comparar, de ponderar, de julgar; a inteligência.

Óbvio que a ciência utiliza da razão como a sua principal ferramenta, motivo pelo qual é exatamente a razão que recolocada a ciência nos trilhos quando a mesma, em algum momento, afasta temporariamente da razão. Graças à ciência e à razão que o homem saiu das cavernas e chegou ao espaço. Não foi a Fé que colocou-nos dentro do mundo virtual, que nos deu a visão real do universo desvendado pela astronomia, que a cada dia nos proporciona uma vida saudável sob os cuidados da medicina, odontologia, nutricionismo, farmacologia, computadores, satélites, chips, TV digital, mp3, blue rays, carros, aviões, vacinas, técnicas, cirúrgicas e até os mais simples como luz elétrica, água encanada e tratada, rede de esgoto, também não originaram da Fé. Basta lembrar que cientistas como Galileu e Copérnico eram condenados por aqueles que eram os divulgadores e defensores da Fé ao tentarem trazer à humanidade a realidade à luz da razão.

Ao contrário é exatamente esta Fé que impede que as ciências sociais iluminem países como o Irã que além de açoitar uma mulher quer ainda mata-la apedrejada; Que cria os homens–bombas em suas guerras santas na promessa de viverem depois no céu entre 20.000 virgens; Que a Igreja católica abençoou a escravização de nossos Pretos Velhos por considerar que negros não tinham almas e hoje condena o uso de preservativos que impede a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis ou mesmo o uso de anticoncepcionais contribuindo para a não construção de um planejamento familiar adequado; É em nome desta Fé que alguns ramos evangélicos atacam moral e até fisicamente Umbanda e Umbandistas, Candomblé e Candomblecistas.

Que Fé é esta? 
A Fé cega, a Fé não raciocinada, a Fé do “é porque é”, a Fé do “nada sabemos e por isso devemos aceitar”, a Fé que faz espertos explorarem tolos com fantasias, devaneios, ficção em forma de realidade. Um belo dia surgiu um cientista que resolveu aplicar os métodos científicos em fenômenos que pululavam para comprovar a veracidade ou a farsa. Este cientista usou a maior das ferramentas da ciência: A razão Disse: “ Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade”. Bendito cientista que, embora muitos neguem, fez respeitados àqueles que acreditam em reencarnação e na comunicação com os espíritos. Se antes eram taxados de loucos, pactuados com o diabo ou ignorantes, hoje, ao menos, possuem argumentos sólidos no lugar de devaneios, fantasias e achismos.

Parou por aí este estudo cientifico com seu Pentateuco e seu laboratório literário? Evidentemente que não. Vieram (não necessariamente nesta ordem) Leon Denis, Dellane, Flamarion, Aksakof, Geley, Bozzano, Lombroso, Myers, Moses, Crookes (este um dos mais exigente pesquisador), Stevenson e centenas de outros mais que solidificaram cada vez mais a realidade espiritual englobada no plano espiritual, espíritos, comunicação espiritual, mediunidade, reencarnação e as Leis que à tudo rege.

Foi a ciência nos dando o que faltava: A Fé raciocinada, a Fé do “é por isso,isso e aquilo”, a Fé do “se ainda não sabemos é por deficiência intelecto, moral ou evolucional nossa, portanto, não é desculpa, e sim, incapacidade”. Uma Fé que não nos faz parecer tolos, que nos capacita com argumentos embasados na lógica, no bom senso e na inteligência.

Desta forma explicamos com clareza e racionalidade à perguntas feitas sobre nossa crença com tamanha solidez que a pessoa que nos questiona pode até não acreditar mas com certeza nos respeitará e à nossa crença. Quem tem, como disse este cientista, Fé inabalável encara a razão. Se teme a razão é porque no fundo, no fundo, esta Fé está corroída pela dúvida, falta-lhe base sólida e isto, nossos Pretos Velhos e Caboclos estão cansados de ver dentro do Templos Umbandistas ao menor contratempo nas vidas da maioria que freqüenta.

Obsessão Simbiótica

A semelhança de uma planta trepadeira, que, enroscando-se ou agarrando-se a outra, passa a nutrir-se dela, participando, de contínuo, dos acontecimentos de sua existência, há entre encarnados e desencarnados um processo de associação similar.
Quando, desavisadamente, agasalhamos anseios de natureza inferior, e continuamente mantemos na tela mental idéias de origem viciosa, irradiamos para o plano extrafísico da vida aquele desejo, estabelecendo uma verdadeira "varredura". Deste modo, encontramos Espíritos que simpatizam com o mesmo objetivo, e que, percebendo nossa "busca", aproximam-se de nós, estabelecendo a parceria.
A quantidade de mentes desencarnadas, ávidas de sensações físicas, é muito grande. Espíritos ociosos, negligentes, baldos de fé e de conhecimentos sobre os princípios que orientam a vida, vivem perambulando entre os encarnados. Muitos tentam desesperadamente manter-se o mais possível ligados à vida material, da qual não encontram coragem com a realidade que não esperavam.
O simples fenômeno da morte não modifica o estado moral e intelectual de quem desencarna; mas, ao contrário, faz o desencarnado sentir-se exatamente como sempre foi quando vivo, razão por que a satisfação daqueles objetivos torna-se imperiosa para o Espírito inferior. Assim, na medida em que são alimentadas fixações que interessem a ambos os parceiros, fica estabelecido um vínculo, criando-se a dependência mútua em que se comprazem, e que acaba por transformar-se em "necessidade". Esta parceria em geral prolonga-se por tempo indeterminado, já que é estabelecida passiva e voluntariamente, embora sem que os parceiros percebam que são os próprios promotores daquela situação. O encarnado busca continuamente alimentar-se das forças inferiores do desencarnado, o qual encontra nele a "ponte" para manter vivas as sensações físicas a que se escravizou.
Muitas vezes o vínculo é tão forte, e alimenta-nos a insânia com tal intensidade, que a sua supressão repentina poderia provocar-nos a falência, quiçá a desencarnação. Esta simbiose, muito mais freqüente do que se possa imaginar, é a causa, em grande proporção, dos sofrimentos na crosta planetária, onde o homem pouco afeito às atividades espirituais elevadas prefere ignorar a realidade que o aguarda e render-se aos doces embalos dos gozos materiais e paixões mundanas, atendendo, com esta atitude, o desejo do parceiro desencarnado, e transferindo-lhe as sensações por ele esperadas.
Para chegar ao resultado desejado, o hóspede explora a invigilância do seu hospedeiro, não com a intenção de prejudicar, perseguir ou vingar, mas de alimentar seus anseios através dele, estimulando-lhe as fraquezas, que procura enaltecer exaltando-lhe a vaidade, e sugerindo-lhe um desculpismo complacente, sempre que a consciência, infalível guardiã, o advirta do erro e do perigo iminente.

Para romper os grilhões que prendem um ao outro, hóspede e hospedeiro, ouçamos a Doutrina Espírita: ela nos ensina não haver outro meio de vencermos a influência de um Espírito inferior, senão nos tornando mais fortes do que ele. No "orai e vigiai", o Cristo sintetizou a solução:
orando, haurimos forças para resistir à tentação de nos rendermos;
vigiando, nos policiaremos preventivamente, para evitarmos chegar ao estado de dependência.

A chave para solução do problema estará em manter-se a mente ocupada, com assuntos de elevado conteúdo moral e intelectual, através da leitura, da freqüência a palestras, conferências e cursos e, paralelamente, em nos dedicarmos à prática do bem em todas as suas formas e expressões, o que, além de dirigir nosso pensamento para estados vibratórios mais elevados, também nos favorecerá com a assistência mais estreita dos bons Espíritos, que, sempre atentos às nossas necessidades, procurarão estimular-nos os esforços, amparando-nos nos momentos de vacilação e dúvida.
Mauro Paiva Fonseca - Revista Reformador – Abril – 2002.

Os Orixás e os Sitios Vibracionais

Os Orixás são aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se
rebaixam até nós, propiciando a apresentação da vida em todo o Universo.
Cada um dos orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na Terra:
cor, som, mineral, planta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre
outras afinidades astro-magnéticas que fundamentam a magia na Umbanda por
linha vibratória.
Encontraremos nos sítios vibracionais dos orixás sempre os três reinos: animal,
vegetal e mineral.
Os sete sítios vibracionais principais são: mar, praia, rio, cachoeira, montanha,
pedreira e mata, os quais descrevemos a seguir.


Mar: tudo no mar é movimento. Seu incessante vai e vem é a própria pulsação
da vida, com sua expansão e contração, cheia e vazante, levando tudo o que é
negativo, transformando-o e devolvendo convertido em positivo. Seu próprio som
expressa essa possante e magnífica transformação.


Praia: tem praticamente a mesma composição do mar, sendo condensadora,
plasmadora, fertilizante e propriciatória. Faz um potente equilíbrio elétrico,
desimpregnado, descarregando excessos e promovendo o equilíbrio da energia
interna do indivíduo.


Rio: condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem, e também
vitaliza. É muito importante numa purificação astro-física do indivíduo e na
eliminação da energia interno do indivíduo.


Cachoeira: encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água
potencializada na queda da cachoeira, que produzem ou conduzem várias formas
de energia. Como as águas fluem num só sentido, purificam, descarregam,
vitalizam, equilibram e fortalecem o indivíduo como um todo (no físico-etérico).

Pedreira: reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e dá resistência
mental, astral e física ao indivíduo.

Mata: condensa prana (energia vital), restabelece a fisiologia orgânica,
principalmente a psíquica, fortalece a aura, o campo astral, o eletromagnetismo, a
saúde, o mediunismo, plasmando forças sutis.


Montanha: mesmo procedimento acima, havendo predominância dos
elementos eólicos.

Fonte: Umbanda Pé no Chão,
pelo Espírito Ramatis
Norberto Peixoto.

Médiuns umbandista.

PERGUNTA: – Parece-nos que nos médiuns umbandistas
os assédios são ininterruptos, como se tivessem que estar
sempre prontos para serem atacados pelos magos negros
e suas organizações a qualquer momento. Isso é
verdadeiro?



RAMATIS: – Por atuarem diretamente no Umbral Inferior,
situação que se intensifica neste início de Terceiro
Milênio, pela necessidade urgente de higienização da
psicosfera terrícola, os revides, perseguições e assédios
das Sombras são costumeiros. Sendo assim, fica a
impressão de que os aparelhos umbandistas são
costumeiramente atacados, situação que é verdadeira, o que não quer dizer que não haja
proteção aos abnegados trabalhadores que se entregam à passividade mediúnica nos terreiros.
As características de trabalho dos médiuns da Umbanda exigem contínua cobertura vibratória
das falanges protetoras do lado de cá. Os “confrontos” e as “demandas” contra as organizações
das trevas são costumeiras, já que a Justiça Divina se movimenta arduamente para as remoções
de comunidades do além-túmulo cristalizadas no mal, nesta Nova Era.
Por absoluta falta de canais mediúnicos em outras egrégoras espiritualistas da Terra –
tristemente verificamos a diminuição e até a completa desativação de trabalhos desobsessivos e
de manifestação, pela psicofonia, de espíritos sofredores – cada vez mais os espíritos benfeitores
do Astral Superior utilizam os medianeiros da Umbanda e da Apometria.
Para a Espiritualidade, entretanto, vossa nomenclatura pouco importa. Preocupamo-nos com
a tarefa a ser realizada, assim como procedia o Cristo-Jesus na sua estada entre vós.

Jardim dos Orixás
Ramatis
Norberto Peixoto.

Agua fluidificada

A água fluidificada é a medicina ideal para os espíritas e médiuns receitistas,
pois sua aplicação não deve ser censurada pelos médicos uma vez que não
infringe as posturas do Código Penal do mundo e sua prescrição não
constitui prática ilegal de medicina. Quando a água é fluidificada por
médiuns ou pessoas de físico e psiquismo sadios, ela se potencializa
extraordinariamente no seu energismo etérico natural, tornando-se um
medicamento salutar, capaz de revitalizar os órgãos físicos debilitados e
restabelecer as funções orgânicas comprometidas.
A água é elemento energético e ótimo veículo para transmitir fluidos
benéficos ao organismo humano. Ela é sensível aos princípios radioativos
emanados do Sol e também ao magnetismo áurico do perispírito humano.
Por conseguinte, se o indivíduo que lhe transfundir os seus fluidos for de físico
enfermiço, depauperado, ou que, em sua mente, estejam em efervescência,
emoções nocivas, neste caso, a água que ele fluidificar transformar-se-á em
elemento deletério.
Porém, não se deduza que o doador de fluidos tenha de ser um santo; mas,
sim, que o seu espírito esteja com “boa saúde”, pois se, por exemplo, em sua
mente ainda estiverem em ebulição as toxinas de uma explosão de ciúme que o
tomou na véspera, torna-se evidente que os seus fluidos não podem ser benéficos.
Os médiuns sem vícios deprimentes e libertos de paixões violentas, são
capazes de produzir curas prodigiosas pelo emprego da água fluidificada, a qual
ainda é superativada pelo energismo mobilizado pelos espíritos desencarnados em
serviços socorristas aos encarnados.
Em verdade, é o próprio organismo do homem que oferece as condições
eletivas para então manifestar-se em sua intimidade orgânica a ação terapêutica da
água fluidificada. O médium transforma-se num acumulador vivo que absorve as
energias de todos os tipos e freqüências vibratórias. Desde que ele possa
potencializar essas energias e conjugá-las numa só direção, comandando-as pela
sua vontade desperta e ativa, poderá fluir ou dinamizar a água e transformá-la em
líquido vitalizante capaz de produzir curas miraculosas. É evidente que o corpo
humano dos enfermos absorvem tanto quanto possível o “quantum” de energia que
lhes carreia a água fluidificada pelos médiuns. E assim que esse energismo
provindo do socorro mediúnico penetra na organização perispiritual do enfermo,
distribui-se por todos os espaços interatômicos e eleva o “tônus-vital” pela
dinamização de sua estrutura eletrobiológica.


Fonte: Mediunidade de Cura
Ramatis
Hercílio Maes

Vaidade e mediunidade

A Umbanda, por não possuir uma codificação doutrinária
que “padronize” seus rituais, usos e costumes litúrgicos no
intercâmbio mediúnico, abriga um grande número de
seguidores e adeptos. Assim como vai esclarecendo,
confortando, promovendo a reforma íntima e evangelizando
através das consultas individuais e assistência espiritual do
Plano Astral Superior, dando alento a todos os necessitados
independente das crenças individuais, ao mesmo tempo sofre
os desmandos de alguns filhos de fé umbandista que se deixam envolver pelo
astral inferior e acabam praticando uma falsa Umbanda: com vaidade, ganho
financeiro, oferendas descabidas e sacrifícios de animais.
Os médiuns vaidosos são os mais visados pelos ataques das Sombras, sempre
dispostos a atender aqueles que se encontram com o ego exaltado. Pela
característica das manifestações mediúnicas na Umbanda, é exigido aos médiuns
um esforço contínuo no sentido de manterem a humildade, eis que não existe Guia
mais “forte” do que outro, pois os critérios que levam à concretização dos pedidos
dos consulentes independem do nome da entidade que assiste o medianeiro, da
sua hierarquia espiritual ou se estão mais ou menos “incorporado” no “cavalo”. O
que leva a brisa benfazeja para os que buscam a Umbanda para a cura, o alento
espiritual, e até algumas questões que envolvam auxílio das falanges benfeitoras
no campo material, é nada mais que o merecimento, associado ao respeito do livrearbítrio
de todas as criaturas.
Essa é a maior dificuldade dos médiuns: discernir as fronteiras tênues do que
intermediam com o Astral – se é adequado dentro das leis de equilíbrio e de
causalidade que regem o carma de todos os seres. A ambição atiçada pelo ganho
fácil e seguidamente provocada pelos elogios dos consulentes, que procuram
agradar os médiuns em troca de favores, trabalhos milagrosos e toda sorte de
ajuda que envolve as situações comezinhas da vida material, é como a ferrugem
que lentamente e sem maiores esforços corrói fina ourivesaria.

Jardim dos Orixás
Ramatis – Norberto Peixoto.

Os sonhos


Os sonhos, em sua generalidade, não representam como muitos pensam, uma
fantasia de nossas almas, enquanto há o repouso do corpo físico. Todos eles
revelam, como fundamento principal, a emancipação da alma, assinalando a sua
atividade extracorpórea, quando então se lhe associam, à consciência livre,
variadas impressões e sensações de ordem fisiológica e psicológica. Estudemos o
assunto, que se reveste de singular encanto, à luz da seguinte classificação:
sonhos comuns, sonhos reflexivos e sonhos espíritas. Outras denominações
poderão, sem dúvida, ser-lhes dadas, o que, supomos, não alterará a essência do
fenômeno em si mesmo.
Geralmente temos sonhos imprecisos, desconexos, freqüentemente
interrompidos por cenas e paisagens inteiramente estranhas, sem o mais elementar
sentido de ordem e seqüência. Serão esses os sonhos comuns.
Por sonhos reflexivos, categorizamos os sonhos em que a alma, abandonando
o corpo físico, registra as impressões e imagens arquivadas no subconsciente e
plasmadas na organização perispiritual. A modificação vibratória, determinada pela
liberdade de que passa a gozar o Espírito, no sono, fá-lo entrar em relação com
acontecimentos e cenas de eras distantes, vindos à tona em forma de sonho.
Nos sonhos espíritas a alma, desprendida do corpo, exerce atividade real e
afetiva, facultando meios de encontrarmo-nos com parentes, amigos, instrutores e,
também, com os nossos inimigos, desta e de outras vidas.
Enquanto despertos, os imperativos da vida contingente nos conservam no
trabalho, na execução dos deveres que nos são peculiares. Adormecendo, a coisa
muda de figura. Desaparecem, como por encanto, as conveniências. A atividade
extracorpórea passará a refletir, sem dissimulações ou constrangimentos, as
nossas reais e efetivas inclinações superiores ou inferiores.
Quem exercite, abnegadamente, o gosto pelos problemas superiores, buscará
durante o sono a companhia dos que lhe podem ajudar, proporcionando-lhe
esclarecimento e instrução. O tipo de vida que levamos, durante o dia, determinará
invariavelmente o tipo de sonhos que a noite nos ofertará, em resposta às nossas
tendências. O esforço de evangelização das nossas vidas e a luta incessante pela
modificação dos nossos costumes, objetivando a purificação dos nossos
sentimentos, dar-nos-ão, sem dúvida, o prêmio dos sonhos edificantes e
maravilhosos, expressando trabalho e realização. Com instrutores devotados nos
encontraremos e deles ouviremos conselhos e reconforto. Dessas sombras amigas,
que acompanham a migalha da nossa boa vontade, receberemos estímulo para as
nossas sublimes esperanças.


Estudando a Mediunidade
Martins Peralva

Escala dos espiritos na visão da Umbanda

Não dá para fazer uma tabela cartesiana , pois são duas visões diferentes sobre a Espiritualidade, duas vertentes que chegam ao mesmo ponto vindo de inícios de um lado x e o outro de um lado y. Como pesar o metro...
Mas tentarei responder da melhor forma possível...

Primeiro: Pretos Velhos, Caboclos, Crianças, Exus e Pomba Giras e mais as outras categorias agregadas como Boiadeiros, Marinheiros e afins não são espiritos em si mas sim CATEGORIAS, postos, para determinadas tarefas.

Por exemplo: existem os policiais, os bombeiros, os médicos, os fisioterapeutas... são CARGOS, FUNÇÕES. Atrás desses "cargos" existem espiritos que assumiram tal cargo ou vestimenta para determinado fim , uma especialidade.


Dentro desses "cargos", há espiritos iluminados, sim, e outros mais, e outros menos. Eles para nosso bem e aprendem nesse trabalho a crescerem mais como espíritos.
Para um espirito trabalhar em quaisquer cargos da Umbanda, há de ser ter um patamar de luminosidade, de entendimento, de querer fazer o bem.

Então não dá para eu dizer que o Preto Velho é um sábio ou se um Caboclo é uma outra categoria de espirito na TABELA ESPIRITA.


Sacou? Por isso não dá para fazer a classificação dos espiritos que trabalham na Umbanda com a referência espirita.


Por função, de uma maneira bem genérica e "simplista", poder-se-ia colocar mais ou menos os cargos ligados às especialidades:


Exu e Pomba Gira - guardiães, executores do Karma, com um entendimento mais próximo das coisas materias . Sua vestimenta de malandro, mulher da vida são apenas expressões tiradas de nosso inconsciente coletivo para podermos , de alguma forma, captar sua função. são arquétipos.

Caboclos - curadores, geralmetne falam pouco; são guerreiros tb. Mostram uma grande força. Expressam-se na figura do índio , do caboclo justamente por essa figura representar o arquétipo da simplicidade, coragem e força.


Crianças
representam a Pureza - isso não quer dizer infantilidade ou ingenuidade e sim a Pureza no mais alto grau, - o CORAÇÃO PURO. é um arquétipo universal. Geralmente os espíritos que trabalham com essa vestimenta mexem muito no emocional nosso e tb , por sua PUREZA, não há maldade que não possam desfazer (trabalhos astrais)

Preto Velho - SABEDORIA - arquétipo. Geralmente são os chamados "psicólogos" ancestrais - sua sabedoria, compaixão são enormes e tb são grandes magistas.


Boiadeiros, Marinheiros, Ciganos e outras linhas pertencem a grupos que ,
originalmente, não compunham a Umbanda - isso não quer dizer que antes tenham sido "maus". Apenas são outras categorias que se agregaram ao trabalho sob a bandeira da Umbanda.


Os espíritos zombadeiros, impuros, e outras categorias de menor vibração NÃO PERTECEM À UMBANDA. São obsessores ou serviçais de outros espiritos malignos para fazer o mal ou à determinada pessoa ou ao trabalho do bem.



Por vezes, em médiuns vaidosos e em outras pessoas, "Incorporam" sob o nome de Pretos Velhos, Caboclos, Crianças e, principalmente, sob o nome dos Exus e isso causa uma confusão ENORME para quem não conhece um pouco da Umbanda.


By. Da minha irmã de fé BiBi

Objetivos do mediunismo


O mediunismo é um campo de trabalho onde podem florescer,sob a inspiração de Jesus, as mais sublimes expressões de fraternidade. Traço de união entre a Terra e o Céu, por ele cultivará o homem bem intencionado o sentimento do bem e da legítima solidariedade.
O Evangelho será, agora e sempre, a base da prática mediúnica. Quanto mais espiritualizado o médium e mais cônscio de sua responsabilidade ante a tarefa sagrada que o Pai Celestial lhe concede, mais rico em possibilidades de engrandecimento da própria alma e de benefício aos desalentados do caminho evolutivo. Daí a necessidade de o medianeiro afeiçoar-se, primordialmente, a um programa de auto-renovação, a fim de que mais eficientemente possa ajudar a si mesmo e aos outros.
O mediunismo não é simples acidente na vida humana, mas, sem dúvida, programação
superior com vistas à redenção de todas as criaturas. O médium que executa com fidelidade o seu programa de trabalho é feliz viajor que espalha com abundância, nas estradas do próprio destino, a semente dadivosa do amor, que, amanhã, aqui ou em qualquer parte, lhe responderá em forma de flores e frutos. O serviço mediúnico beneficia não só a encarnados e desencarnados, oferecendo-lhes oportunidades de trabalho, como também ao próprio médium, pelas conseqüências advindas do seu devotamento e da sua perseverança.
O “médium bom”, pela sua dedicação, constrói no Plano Espiritual Superior preciosos amigos
que, a qualquer tempo e em qualquer lugar, lhe serão admiráveis companheiros e instrutores.
Através da prática mediúnica ajudamos o esclarecimento daqueles que se preparam, no Espaço, para o retorno à vida física, pela reencarnação. São freqüentes as comunicações em que os Espíritos, depois de agradecerem o amparo recebido, despedem-se comovidos, sob aviso de que “vão reencarnar”, o que evidencia a utilidade da boa prática mediúnica.
Encarnados e desencarnados, empenhados no esforço comum de libertação das teias da
ignorância, geradora do sofrimento, recebem igualmente, dos núcleos mediúnicos cristãos,
valioso auxílio ao próprio reajuste. Os grandes Instrutores da Espiritualidade utilizam-se dos médiuns para a transmissão de mensagens edificantes, enriquecendo o Mundo com novas revelações, conselhos e exortações que favorecem a definitiva integração a programas emancipadores. Tudo isso pode o mediunismo conseguir se o pensamento de Nosso Senhor, repleto de fraternidade e sabedoria, for a bússola de todas as realizações.
Não são imprescindíveis, a rigor, valores intelectuais avantajados, os quais, aliás, quando divorciados do sentimento ou mal governados, podem conduzir à presunção e à vaidade. Para o trabalho iluminativo, onde o Bem se expresse na forma de consolação e auxílio, o que menos importa são as posses materiais. Jesus estará sempre em qualquer lugar onde se exalte o Bem e a Sabedoria.
E não podia deixar de ser assim, uma vez que o Suave Amigo nos afirmou, incisiva e categoricamente:
– “Onde estiverem reunidas duas ou três pessoas em meu nome,
eu estarei no meio delas.”

Estudando a Mediunidade, de Martins Peralva

Alcoolismo e Obsessão

O alcoolismo é um dos maiores inimigos da criatura humana. É de lamentar-se que o seu uso seja tão generalizado e, infelizmente, haja adquirido status na sociedade. As reuniões, as celebrações e festividades outras, sempre se fazem acompanhar de bebidas alcoólicas, responsáveis por incontáveis danos ao organismo humano, à sociedade. Acidentes terríveis, agressões absurdas, atitudes ignóbeis decorrem do seu uso, além dos vários prejuízos orgânicos, emocionais e mentais que acarretam.
Verdadeiras legiões de vítimas se movimentam pelas avenidas do mundo, como enxameiam nos campos, permanecem nos tugúrios da miséria ou nas celas sombrias dos cárceres e dos hospitais, apresentando o triste espectáculo da decadência humana. Milhões de lares sofrem os infelizes lances da sua crueldade.
No inquietante momento em que o uso das drogas é responsabilizado pela vigência de inumeráveis crimes hediondos, e se levantam muitas vozes em protesto, buscando encontrar as causas sociológicas, psicológicas e outras, para explicar a avalanche sempre crescente e assustadora de viciados, urge que se estudem também os problemas do alcoolismo e suas consequências, não menos alarmantes.
O alcoolismo, ou a dependência do uso exagerado de bebidas alcoólicas, constitui-se um grave problema médico, em face dos danos que causa ao organismo do indivíduo e ao grupo social no qual este se movimenta.
sua gravidade pode ser considerada pelo número dos internados em hospitais psiquiátricos com desequilíbrios expressivos. As recidivas, após o cuidadoso tratamento, são numerosas, não se considerando que as suas vítimas ultrapassam em grande número as outras toxicomanias.
Na antiguidade, o uso de bebidas alcoólicas tornou-se comum e quase elegante, caracterizando uma forma ou de fuga ante os desafios. Acreditava-se, no passado, que o álcool e seus derivados diminuíam as angústias e tensões, posteriormente se afirmando ou se justificando possuírem propriedades fisiológicas, produzindo estímulo e vigor orgânicos.
O alcoolismo decorre de muitos factores, entre os quais a personalidade e a tolerância do organismo do paciente, variando com a idade, o sexo, hereditariedade, hábitos e costumes, constituição e disposição orgânica.
Pode ser resultado de causas ocasionais, secundárias, psicopáticas e conflituosidade neurótica.
Experiências ocasionais, uso após problemas de natureza orgânica e mental – como na epilepsia, na arteriosclerose cerebral -, compulsão pela hereditariedade e o condicionamento após o hábito, resultando na conflituosidade neurótica.
No começo, o indivíduo pode experimentar euforia, dinamismo motor, porém vai perdendo o controle, o senso crítico, tornando-se inconveniente. Com o tempo, surgem outros distúrbios orgânicos, tais as náuseas, os vómitos, a incontinência urinária e, por fim, o sono comatoso, no estado mais avançado.
À medida que a dependência aumenta e o uso se faz mais frequente, a bebida alcoólica afecta o sistema nervoso, o trato digestivo, o aparelho cardiovascular. As complicações que degeneram em gastrite e cirrose hepática são inevitáveis, levando à morte, qual sucede no câncer do esófago e do estômago. Do ponto de vista psíquico, o alcoólatra muda completamente o comportamento, e suas reacções mentais são alteradas, a começar pelos prejuízos de memória, a culminar no delirium tremens, sem retorno ao equilíbrio…
O alcoolismo (alcoolofilia) é, portanto, uma enfermidade que exige cuidadoso tratamento psiquiátrico. No entanto, porque ao desencarnar o alcoólatra não morre, permanecendo vitimado pelos vícios, quase sempre busca sintonia com personalidades frágeis ou temperamentos rudes, violentos, na Terra, deles se utilizando em processo obsessivo para dar prosseguimento ao infame consumo de álcool, agora aspirando-lhe os vapores e beneficiando-se da ingestão realizada pelo seu parceiro-vítima, que mais rapidamente se exaure. Torna-se uma obsessão muito difícil de ser atendida convenientemente, considerando-se a perfeita identificação de interesses e prazeres entre o hóspede e o seu anfitrião.

Manoel Philomeno de Miranda
(Médico; Escritor; Conferencista. – Brasil: 1876-1942)

Reflexão da série:
M. Philomeno Miranda

Fonte:
Trilhas da Libertação

Um filho de fé

Numa praia deserta caminhava um filho de fé...
Atormentado por suas mágoas e provações, buscava por um alento um consolo.
Buscava forças e um sinal de esperança, para poder continuar lutando....
Olhava fixamente para as águas do mar, as ondas se quebrando, vindo do horizonte aos seus pés se esparramar...
Uma lágrima entristecida, cobriu-lhe a face, seu coração apunhalado pelas intrigas e maldades dos seu irmãos, já se tornava insuportável....
"Então"...
Quando percebeu, já estava distante, foi quando notou que já estava entardecendo...
O vento soprou em seu rosto e veio a sua intuição..
A Senhora dos Ventos, Mãe Iansã, e a saudou com alegria e sentiu suas magoas serem levadas pelo vento, a paz começou a renascer...
Olhou para o poente e viu no céu as nuvens avermelhadas, então com grande força saudou o Senhor das Demandas, seu Pai Ogum, e aos poucos o peso que lhe afligia se quebrava, e continuou caminhando...
Observou na beira das águas, peixinhos dourados a cintilar, foi então que seu coração se encheu de doçura e saudou Mamãe Oxum, que o abençoava com seu sagrado e divino manto...
Aos poucos, leves gotas de chuva tocaram a sua pele e a paz de espírito e o amparo que sentiu o fez lembrar-se de Nanã Buruque, que com sua lama sagrada, aliviou por completo suas dores causadas pelos tormentos materiais e espirituais, e a saudou com grande festividade...
Perdido em seus pensamentos o filho de fé, caminhava fascinado, quando de repente a brisa tocou seus cabelos e junto com elas trouxe folhas distantes, sem hesitar saudou Pai Oxossi, e pediu em sua mente que aquelas folhas lhe purificassem e o livrassem de todos os sentimentos impuros.
Sua concentração foi interrompida ao ver um raio iluminar o céu, e ouviu um alto estrondo que lhe encheu o peito de coragem.
"Kaô Kabecilê", e sentiu a mão forte do seu pai Xangô, então confiante, não mais sofria pelas injustiças,pois seu pai lhe protegia...
Então admirado, sentou-se a beira mar, olhou para o céu e viu uma constelação, e lembrou-se das almas benditas e dos adoráveis pretos velhos, e sem se esquecer do bondoso Pai Obaluaê, que aos poucos com seu fluido curava as chagas do seu corpo e espírito...
Fixou o olhar no céu, e nas nuvens brancas a rodear as estrelas e uma delas brilhava e cintilava,
como se fosse o centro do Universo, então humildemente, nosso irmão de fé agradeceu a Pai Oxalá por ter lhe dado o Dom da Mediunidade e poder levar alento e paz aos irmãos necessitados...
Então um perfume exalava de dentro do mar, eram rosas perfumadas que chegavam até ao seus pés, e foi ai que avistou Mãe Iemanjá, seu coração não se continha de tanta alegria, sua mãe o amparava e o confortava, e veio a sua mente.......
"A elevação do filho de fé....
Não está na força ou sabedoria, mas sim em seu coração...
Porque ele pode saber pouco ou não ter força alguma.
Mas sente a essência e o fundamento da verdadeira Umbanda...
Paz, Amor e Caridade!!!"

(autor desconhecido)

O Corpo Espiritual Composição

A exemplo do corpo físico, que têm seu funcionamento através da composição de sistemas como, o circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor, e outros, assim também o corpo espiritual, o conhecido perispírito, não é apenas um elemento que comporta e atende todas as necessidades do espírito que ora atua no mundo físico, ora no mundo espiritual.

O corpo espiritual é dotado de sistemas, ou corpos. Assim sendo, a estrutura causal, da manifestação do princípio espiritual, no mundo físico, ocorre por meio de sete corpos, a saber:

Corpo Físico;

Corpo Etérico, também chamado de Duplo Etérico, ou Corpo Vital;

Corpo Astral;

Corpo mental inferior, também chamado de Corpo concreto.

Corpo Mental Superior também chamado de Corpo Causal;

Corpo Budhi;

Corpo Átmico.

Quando da ocorrência da falência do corpo físico, a entidade espiritual, atuará no mundo oculto, com cinco corpos, devido os corpos, físico e o etérico, somente servirem para sua atuação na matéria.

Velha idéia, de que o perispírito é um depósito, onde está registrado todas as atividades do espírito imortal de forma indisciplinada, deve ser substituída pela nova concepção, onde se tem uma idéia mais realista do processo evolutivo da centelha divina.


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Ramatís – separação do joio e do trigo.

No livro “O sublime peregrino” (obra psicografada por Hercilio Maes), Ramatís nos fala da “separação do joio e do trigo, dos lobos e das ovelhas”. Segue o trecho:

PERGUNTA:
— Que dizeis a respeito do dogma cató lico, que afirma ter sido Jesus o próprio Deus encarnado, feito homem para salvar a humanidade?


RAMATÍS:
— Em verdade, Jesus é o Espírito mais excelso e genial da Terra, da qual é o seu Governador Espi ritual. Foi também o mais sublime, heróico e inconfundível Instrutor entre todos os mensageiros espirituais da vossa humanidade. A sua encarnação messiânica e a sua paixão sacrificial tiveram como objetivo acelerar, tanto quanto possível, o ritmo da evolução espiritual dos terrícolas, a fim de proporcionar a redenção do maior número possível de almas, durante a “separação do joio e do trigo, dos lobos e das ovelhas”, no profético Juízo Final já em consecução no século atual.

PERGUNTA: — Podereis referir alguns aspectos e deta lhes, quanto ao critério dessa separação em duas ordens distintas?

RAMATÍS: — O “trigo” e as “ovelhas” simbolizam os da “direita” do Cristo: são os pacíficos, altruístas, humildes e compassivos, representantes vivos das sublimes bem-aventuranças do Sermão da Montanha. O caso é semelhante ao que se processa num jardim, quando o jardineiro decide arrancar as ervas daninhas que asfixiam as flores; e, em se guida, aduba a terra, a fim de obter uma floração sadia e bela.

O outro grupo de espíritos situados à “esquerda” do Cristo, referidos na profecia como sendo o “joio” ou os “lobos”, compõem-se dos maus, dos cruéis, avarentos, irrascíveis, orgulhosos, egoístas, hipócritas, luxuriosos ou ciumen tos. Semelhantes à erva daninha do jardim, eles serão “arran cados” ou “excluídos” da Terra para um planeta inferior, compatível com suas paixões e vícios. No entanto, como o Pai jamais perde uma só ovelha do seu rebanho, tais “esquerdistas”, depois de “limpos” ou “redimidos” no exílio pla netário purgatorial, regressarão à sua velha morada terrena para harmonizar-se à sua humanidade.

Conseqüentemente, os exilados da Terra sentir-se-ão “estranhos” no planeta para onde foram expulsos; e, em certas horas de nostalgia espiritual, criarão também a lenda de um Adão e Eva enxotados do Paraíso, por haverem abusado da “árvore da vida” . Então, no astro-exílio surgirá uma versão nova da lenda dos “anjos decaídos”, como já aconteceu há milênios, na Terra, por parte dos exilados de outros orbes submetidos a juízo final semelhante. E quando esses ex patriados voltarem a reencarnar na Terra, que é a sua “casa paterna”, então o Pai se rejubilará !

No Terceiro Milênio, a Terra será promovida a um grau sideral ou curso espiritual superior, algo semelhante ao gjnásio do currículo humano, cujos inquilinos ou moradora; serão os espíritos graduados à “direita” do Cristo, conforme João diz no seu Apocalipse (Cap. XXI, vers. 27): — “Não entrará nela (Terra) coisa alguma contaminada, nem quem cometa abominação ou mentira, mas somente aqueles que estão escritos no livro da vida do Cordeiro”. Em verdade, no Terceiro Milênio, só entrarão na Terra, pela “porta” da reencarnação, os espíritos devidamente ajustados ao Evangelho de Jesus, no simbolismo das “ovelhas”, do “trigo” e dos “di reitistas”.

Pontos Riscados na Umbanda

Os pontos cabalísticos riscados com Pemba de calcário representam uma grafia de projeção bidimensional de símbolos que se revestem de todo poder mágico, que as forças cósmicas lhe oferecem. Muitos tentaram, mas não conseguiram mostrar os fundamentos ocultos da lei de Pemba, ou dos pontos riscados. É por isso que não se pode copiar e nem interpretar tais pontos.

Só a umbanda sagrada pode faze-lo justamente por ser escritas por Guias, que evocam os sagrados orixás e sabem o significado do que fazem.

CONCEITOS DE PONTOS RISCADOS:

Para o Umbandista, o ponto riscado é um instrumento para os trabalhos magísticos efetuados para entidades, afinal de contas ele possui um grande significado e valor mágico.

Na verdade é o selo, o cartão de visitas, a identificação, o brasão e bandeira da entidade. É uma espécie de campo de força onde o instrumento utilizado pela entidade em seu efetivo campo de trabalho é a Pemba. E esta maneja as forças de sorte a lhe conferir afinidade com a entidade, identificado a quem ela se subordina, nem como os seus domínios ao ser usado para riscar o ponto.

Pode-se afirmar que a Pemba e um instrumento sagrado da Umbanda, pois nada pode se fazer com segurança sem os pontos riscados. A Pemba e confeccionada em calcário e modulado em formato ovóide alongado, e serve para, para ao riscar, estabelecer ritualisticamente o contato vibratório com as energias cósmicas.

Os pontos riscados são verdadeiros códigos registrados e sediados ao mundo espiritual, eles identificam poderes, tipos de atividades, e os vínculos iniciáticos da falange. Quando são traçados sem conhecimentos de causas, não projetam sua grafia luminosa e não passam de rabiscos inócuos. Como podemos ver, os pontos riscados é magia, então para se utilizar deles é necessário o devidos conhecimentos.

Riscar um ponto de traz para frente é inverter ou perverter a força da magia. Então não basta ver um ponto no livro para risca-lo sem o devido conhecimento. O mau uso do ponto riscado pode levar as conseqüências imprevisíveis, comparáveis as de um leigo em assuntos de eletricidade, entrando numa casa de forças e pondo-se a manejar as chaves ou embaralhar os fios, com o que acabara de provocar curtos circuitos, incêndios e eletrocussões em si e nos outros.

Um ponto riscado pode ser usado, dependendo do trabalho ou cerimônia a ser realizada, utilizando Pemba, marrafo (pinga) Fundanga (pólvora) Azeite, com o ponteiro na areia ou ate mesmo mentalmente, o que requer muita prática. Mas lembre-se: só se utiliza a pólvora ou pinga com autorização superior.

Quanto ao uso da Pemba, estudo o sentido e o valor das cores, só utilize a Pemba preta aquele que foi autorizado para tal. No umbanda o mais usual é o trabalho com a Pemba branca, azul, verde e amarela, também é usual a cor derivada do vermelho. Lembrem mais uma vez que todo ponto riscado é magia, com todo significado da sua grafia e ondas vibratórias. Por exemplo, a suástica como símbolo sagrado, cujas utilizações dadas há tempos imemoriais, símbolo este utilizado mesmo pelos Papas da religião católica, teve suas ondas invertidas pelo pseudo-arianos e como símbolo, acobertou e direcionou a Segunda Guerra Mundial.

Outro símbolo também muito conhecido e adotado como símbolo de alta magia é a conhecida estrela de Davi, ou a estrela de seis pontas, que hoje sabemos através do conhecimento revelados aos Umbandistas, tratar-se da estrela do equilíbrio, ou seja, estrela do trono da justiça de Deus, que o nosso divino pai Xangô-yê.

É interessante também observar que, quando um filho de Umbanda se apresenta perturbado dentro de um templo, muitas vezes notamos o Babalorixá cruzar seu corpo com Pemba. Isto representa a escrita divida, através da magia para chamar a razão à entidade obsessora, a fim de que ela possa conhecer através deste traçado cabalístico, o seu erro e abandonar este filho que ate então obsidiava.

Assim pode-se afirmar sem sombra de dúvida, que sem os pontos riscados nada de poderia fazer com seguranças,

Comentários finais:

O gue é uma bandeira, senão o símbolo de uma nação. O que é um rubrica, uma assinatura, se não a representação gráfica de um homem, ou mesmo de uma entidade?

>Assim o ponto riscado, é o Brasão, a Bandeira, o cartão de visitas da entidade espiritual manifestante no umbanda. Irmão umbandista pratique a magia com sabedoria, pois ao utilizar a magia contra alguém, muitas criaturas poderão ter suas vidas prejudicadas, pois mesmo sem atingir o alvo, a lei do retorno é inevitável.


Fonte Nossa Umbanda
http://www.fortunecity.com/tatooine/stephenson/186/riscado.html

Assédio à médiuns umbandistas

Quais as vossas considerações para que se mantenham as condições vibratórias à “altura” dos Guias e Protetores? Por que isso é tão difícil, em alguns casos quase impossível, exigindo um esforço hercúleo?

Ramatís:
A própria condição de existência na carne vos torna frágil diante dos desafios da vida diária. A necessidade do ganho financeiro para o sustento, a competição, o estresse dos cidadãos, os congestionamentos de vosso trânsito, a poluição do meio ambiente, o excesso de ruído, as drogas e os vícios em geral, a violência contínua e ininterrupta, tudo isso e muito mais, são fatores que tornam a existência terrena um grande desafio para o espírito encarnado.

Os médiuns, por terem uma maior sensibilidade em relação aos planos suprafísicos, encontram potencializadas as suas agruras. Afora as questões existenciais ligadas à matéria ? um filho fica doente inexplicavelmente, faltam as moedas para os alimentos e o aluguel da humilde casa, o chefe tirano persegue diuturnamente a esposa no trabalho, o automóvel com prestações vincendas é roubado em pleno dia, entre outros tormentos ? tendes que lidar com o mundo do além-túmulo, nada amigável, pois adversários de outrora tudo fazem para vos derrubar.

Quais as vossas considerações para que se mantenham as condições vibratórias à “altura” dos Guias e Protetores? Por que isso é tão difícil, em alguns casos quase impossível, exigindo um esforço hercúleo?

Ramatís:
A própria condição de existência na carne vos torna frágil diante dos desafios da vida diária. A necessidade do ganho financeiro para o sustento, a competição, o estresse dos cidadãos, os congestionamentos de vosso trânsito, a poluição do meio ambiente, o excesso de ruído, as drogas e os vícios em geral, a violência contínua e ininterrupta, tudo isso e muito mais, são fatores que tornam a existência terrena um grande desafio para o espírito encarnado.

Os médiuns, por terem uma maior sensibilidade em relação aos planos suprafísicos, encontram potencializadas as suas agruras. Afora as questões existenciais ligadas à matéria ? um filho fica doente inexplicavelmente, faltam as moedas para os alimentos e o aluguel da humilde casa, o chefe tirano persegue diuturnamente a esposa no trabalho, o automóvel com prestações vincendas é roubado em pleno dia, entre outros tormentos ? tendes que lidar com o mundo do além-túmulo, nada amigável, pois adversários de outrora tudo fazem para vos derrubar.

As características de trabalhos dos médiuns da Umbanda exigem contínua cobertura vibratória das falanges protetoras do lado de cá. Os “confrontos” e “demandas” contra as organizações das trevas são costumeiras, já que a justiça divina se movimenta arduamente para as remoções de comunidades do além-túmulo cristalizadas no mal, nesta Nova Era. Por absoluta falta de canais mediúnicos em outros agrupamentos espiritualistas na Terra ? tristemente verificamos a diminuição a até a completa desativação de trabalhos desobsessivos e de manifestação, pela psicofonia, de espíritos sofredores¹ ? cada vez mais os espíritos benfeitores do Astral Superior utilizam os medianeiros da Umbanda e da Apometria. Para a Espiritualidade, entretanto, vossa nomenclatura pouco importa.

Preocupamos-nos com a tarefa a ser realizada, assim como procedia o Cristo-Jesus na sua estada entre vós.

Texto extraído do livro “Jardim dos Orixás” de Ramatís, obra psicografada pelo médium Norberto Peixoto (Editora do Conhecimento).

Mente, fonte de Pensamento

Cada vez mais me impressiono com o poder do nosso pensamento, pois o pensamento é criador do bem e do mal. Existem duas correntes de pensamentos no mundo: a positiva, criada por sentimentos de amor,paz, harmonia, saúde, etc., e a corrente de pensamentos negativos, que acarretam ódio, inveja, raiva, ciúme, .etc.

Hoje, a energia negativa impera porque a grande maioria. Inadvertida ou inconscientemente e por falta do controle da mente criam graves problemas em nossas vidas, como doenças, preocupações e outros tantos males.

Portanto, é imprescindível controlarmos nossas mentes e só criarmos pensamentos positivos, a fim de atingirmos um futuro promissor. Somos hoje o produto dos nossos pensamentos do passado e 'Criamos nosso futuro com nossos atuais pensamentos.

Se quisermos nossa felicidade, precisamos ter um controle permanente de nossa mente.

No início é muito difícil conseguirmos esse propósito devido ao nosso enraizado costume de vivência, mas se pretendermos ser bem sucedidos devemos tentar nos esforçar, assim, por exemplo, num determinado momento, dar uma "parada" e refletir qual é o nosso pensamento. Vamos perceber que o mesmo não corresponde com o nosso escopo de vida, sim, porque na maior parte do tempo, os nossos pensamentos passam sem serem notados. e com isso sofremos problemas durante nossa existência.

Este pensamento negativo, (como ter ciúmes de alguém), deve então ser cortado imediatamente pedindo perdão e emitindo, em seguida, pensamentos de amor, e, assim sucessivamente vamos, em diversos momentos, efetuar essas "paradas" até atualizar, conscientemente, a nossa mente.

Está claro que toda a chave é a conscientização de nossos pensamentos.

Esta não é uma idéia nova porque já no século 12, São Tomás de Aquino escreveu: "Como o homem pensa, assim ele é" não só engloba todo o seu ser individual como é abrangente a ponto de estender a todas as condições e circunstâncias de sua vida."

Um homem é, literalmente, o que ele pensa, sendo seu caráter a soma dos seus pensamentos.

Se nosso escopo é ser feliz, vamos procurar manter nossa mente sob controle, emitindo, somente pensamentos positivos.


Primo Olivieri

O sal grosso como terapeutica espiritual

Um dos compostos químicos naturais mais utilizados em trabalhos de assepsia espiritual nos templos umbandista e o conhecido Sal Grosso.
A imensa maioria das pessoas e um grande número de médiuns que militam nas orbes umbandistas desconhecem o fundamento de tal prática. Os que têm conhecimento, limitam-e a dizer que o sal grosso serve para banho de descarrego.

Para nós do JUH a Umbanda é e sempre será um leque aberto, sem mitos, tabus ou "mistérios", a abanar com conhecimento, amor, e carinho os verdadeiros filhos de Oxalá. Por isto, segue-se a devida explicação.
O Sal Grosso, assim chamado por não ter passado por processo de refino industrial, é um composto químico natural cientificamente nominado de Cloreto de Sódio, derivado da coesão de dois outros elementos químicos naturais, que são o cloro e o sódio.

O Cloro é formado por moléculas de grande poder germicida e bactericida, sendo utilizado em várias finalidades depurativas. O Sódio, outro elemento formador do Sal Grosso, é um metal invisível a olho nú, e tem como função agir como condutor térmico e eliminador de corpos nocivos à saúde.
Falamos até agora do sal grosso enquanto composto químico formado pela junção natural do cloro e do sódio, elementos existentes em nosso planeta.

O aparecimento do Sal Grosso ou cristalizado deu-se a partir da fusão daqueles elementos já mencionados, obedecendo a espiral de determinadas circunstâncias atinentes ao planeta Terra, e também a precipitação de condições para sua condensação. Vale ressaltar, antes de continuarmos, que estamos falando de elementos químicos naturais, e não destes produtos químicos industriais que se vendem por aí, e que fazem mal à saúde.
É de conhecimento geral que a matéria tangível aos nossos sentidos foi formada a partir da Química Astral, sendo esta um dos reflexos de atuação do Fluído Universal.

Os elementos químicos astrais, durante a formação da Terra, entraram em um ciclo de condensação permanente, dando origem ao planeta tal qual o conhecemos tanto é verdade, que o centro de nosso planeta recebe continuamente estes elementos astrais, que, sob certas condições, formam novos elementos químicos condensados (densos, materializados). Soma-se a isto o fato incontestável do centro da Terra estar sob a dinâmica de uma força centrífuga (de dentro para fora), que expeli para a crosta os elementos supracitados.
Desta forma, é notório que o cloro e o sódio são elementos químicos resultantes do que se pode chamar, para entendimento geral, do cloro e do sódio astrais, que condensados e fundidos, deram origem ao Cloreto de Sódio (sal).

Assim sendo, os éteres do sal grosso é que fazem a limpeza fluídica do ser humano. O cloro em forma etérea será o responsável pela limpeza do corpo astral, do corpo vital, da aura, enquanto o sódio, também em forma etérea, terá a função de condutor e escoador dos miasmas e cargas fluídicas negativas.
É comum as entidades espirituais ao ministrarem banhos de descarrego com sal grosso, orientarem os consulentes a se secarem naturalmente. Tal medida é aconselhada para que as partículas etéreas do sal grosso possam atingir com maior eficácia o perispírito, o duplo etérico, desagregando energias negativas.
Os Caboclos, Pretos-Velhos e demais entidades que atuam na Umbanda, orientam como terapêutica físico-espiritual o banho de mar. E por quê ? Porque o mar contém o sal e o fundamento para tal prática é o mesmo da do descarrego com sal grosso, acrescido, é claro, do elemento químico natural Iodo, com grande poder anti-séptico. Os banhos de mar limpam e higienizam os Centros de Força (chakras), a aura, o corpo vital, e assim por diante.

Em suma, aí estão expostos os fundamentos basilares do uso do sal grosso. Muito mais poderia ser dito a respeito, mas por hora esperamos que tais informações sejam úteis aos filhos de Umbanda, e que os mesmos possam tomar ou ministrar banhos, com esclarecimento específico da função e ação daquele composto químico natural.

Saravá Irmãos !!


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Espirito

O homem é um ser muitíssimo complexo, e nós espíritos desencarnados, ainda pouco sabemos da sua contextura espiritual eterna. O espírito do homem é um fragmento ou centelha virginal do Espírito Cósmico. É inconsciente em sua origem, até habitar a matéria, onde aprende a engatinhar e a modelar a sua consciência de existir ou ser alguém no seio do todo.

Através dos estímulos da vida animal, inferior ou instintiva entra em relação com o meio ambiente e, gradualmente, coordena suas reações, passando a sentir-se um indivíduo de existência á parte, porém, intimamente ligado ao Espírito de Deus.

O espírito virginal emanado de Deus não pode se ligar de súbito ao plano denso da matéria. Deste modo, ao emanar do Criador, tem de operar em si mesmo uma incessante e gradativa redução vibratória ou descida espiritual, ate conseguir ajustar-se ao padrão do mundo material.


Sobre a contextura essencial do espírito do homem e naturalmente em fusão consciente com o próprio Deus, ainda pouco sabemos em nosso atual estado evolutivo. Ademais, não encontramos vocábulos e meio de comparação para explicar ao Intelecto humano, na sua tradicional limitação, qual seja a concepção exata do Infinito.

Na verdade, o espírito só pode ser sentido e não descrito; é um percebimento interno, íntimo e pessoal de cada ser, impossível de ser explicado a contento para aqueles que ainda não usufrui da mesma experiência. O espírito terá que vencer muitos degraus, em sua escala evolutiva, desde a sua fase animal até o estado de arcanjo, para que o espírito humano se faça sentir, em sua glória e poder. Os que já sentem essa realidade habitam planos inacessíveis ao nosso entendimento e não poderiam explicar-nos, pela insuficiência da linguagem.


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Noite de aprendizado....Doando q se recebe...

A mãe d uma amiga minha,esta c/ 78 anos e faz hemodialise..Ontem ela esta se sentindo mto mal..
Essa amiga então me ligou,e apesar d serem católico,pediu q eu fosse dar um passe na mãezinha dela.. Eu contraargumentei explicando q ela msma podia faze-lo..enfim,entre argumentos e contra-argumentos rsrs aamizade ganhou a parada..
Mas sabia eu q EU eh q estava sendo afortunada espiritualmente..EU eh q estava me dirigindo p/
um aprendizado espiritual..No sentido do exercicio da lei d causa e efeito..
Somos definitivamente o q fazemos d nós msms..
Essa senhora eh católica praticante..Ora todas as noites pelas “almas do purgatório”,pelas 'almas enfermas”,e foi durante boa parte da sua vida adulta,voluntária em hospitais p/ alimentar os doentes,ler livros,auxiliar no banho..enfim no q precisassem dela.
Qndo entrei na casa me arrepiei da cabeça aos pés.. A medida q eu acompanhava minha amiga na direção do quarto onde a sua mãe estava..Eu pela videncia comecei a ver espiritos enfermos pra todo lado..Pensei..mas por Deus o q eh isso?Ta parecendo um pronto socorro essa casa.
Cheguei no quarto..a senhora estava deitada na cama.. c/ um semblante calmo,mas c/ dores visiveis.. respiração descompassada,minha amiga disse..
-Mãe essa eh a Tânia aquela amiga minha q eh benzedeira..

Na hora olhei pra ela..Resmunguei..Sou o q?..
Ela fez psiuuuuu..
Pensei ta né... fazer o q..
Minha amiga preferiu sair do quarto.. Enqnto eu me concentrava,me harmonizando..
Começou um verdadeiro espetaculo espiritual.
Vou tentar narrar da forma + fidedigna q eu conseguir transpor p/ o papel..
entrou no quarto um verdadeiro batalhão d espiritos “enfermos”...todos ainda c/ a impressão da matéria totalmente...falavam todos juntos.. aflitos pelo estado da senhora..
Se destacou uma senhora mulata q dizia..(me emociono relatando pra vcs mores)..
-Quem sabe eu faço um chá pra ela melhorar..
outro dizia..Jesus nos socorre..Jesus nos socorre.
De repente o espirito d uma rapaz alto,c/ um corpo plasmado todo forte.disse:
-Eu sou forte,posso doar sangue..tenho bastante(e batia nos braços)..
Alguem respondeu..vc eh louco,vc tem AIDS..na msma hora o rapaz sussura,-.Eh msm eu tenho Aids.
Ele inconsolado indaga..Mas então.. c/ vamos fazer ela ñ pode ficar assim.. precisamos dela.
(ali naquele instante,entendi quem eram aqueles espiritos espalhados pela casa toda..Eram espiritos q ela auxiliou em vidas,outros ela nem conhecia,mas eram as “almas do purgatório” e “almas enfermas”,por quem ela sempre orou)..Ali c/ Tânia, presenciei encarnada a tão clamada lei d causa e efeito..aquele espirito em forma d mulher.. ali deitada na cama..Estava sendo alvo da preocupação d trocentos espiritos desencarnados q se sentiram beneficiados pelos atos e orações dela..
Estavam exercendo a gratidão..ou seja todos ali estavam todos ela e eles evoluindo mediante o exercicio da fraternidade,estimulados os desencarnados pelos atos da encarnada.
Qndo eu comecei a ministrar o passe nela.. Msm sendo medium d cura,me limitei apenas a dar um passe magnético..Pq tenho consciencia absoluta q ñ fui la p/ auxiliar,mas p/ aprender a ser um espirito melhor..Mediante o q vou terminar d relatar.
O então espirito do rapaz.. inconsolado,disse:
-Quem sabe se nós rezarmos juntos c/ ELA FAZ,”a gente” consiga q ela melhore.
Me emociono mtoooo contando isso,c/ queria q vcs tivessem visto.
Eram centenas d espiritos..eu me senti do tamanho d um cisco ali.
Eles deram as mãos.Eu fiquei perplexa olhando..O rapaz começou a rezar.
(chego a ouvir a voz dele nos meus ouvidos..assimilei cada palavra).
-Deus!!!! Ta bem q eu ñ posso dar meu sangue a ela,q ele ñ presta +,mas nos ajuda,ñ podemos ficar sem ela,eh quem cuida d nós,suas orações me agasalha o frio q sinto dentro do peito,me tirou daquela nevoa q eu tava,”a voz dela”,me guiou na saida daquele lugar. Ajuda a nossa queridona.
(um espirito d uma senhora disse) -Vamos rezar a ave maria.
Deus!!!Vi aquela centena d espiritos se ajoelharem no chão q mãos unida orando:
Ave Maria,
cheia de graça,
o Senhor é convosco,
bendita sois Vós entre as mulheres,
bendito é o fruto em Vosso ventre,
Jesus.
Santa Maria Mãe de Deus,
rogai por nós os pecadores,
agora e na hora da nossa morte.
Amém.

Naqueles instantes q se seguiam a oração, eu olhava,todos em volta,saiam das mãos unidas daqueles espiritos fluidos beneficos q banhavam a senhora toda..
A voz d todos eles juntos em oração..deixaram intrinseco dentro do meu espirito o significado do q eh amar o próximo c/ a ti msm..
Retumbava o som da voz dele..criou vida cada som,atraves das energias q cada um ali doava..
Entrou no quarto uma equipe médica espiritual,manipularam as energias daqueles espiritos.adormecendo a senhora...Eu me afastei e apenas os assisti trabalhando.
Qndo minha amiga voltou ao quarto a mãe dela estava durmindo,eu havia chorado mto..
Sai dali tendo a certeza q a Dona Rute,ñ precisava d mim.. Pois ela msma já tinha o q necessitava:
AMOR...

Eu???? fui uma aprendiz afortunada.

Postado pela nossa irmã Blue
na Comunidade
Estudos Espiritismo Umbanda

Livro dos Espiritos Questão 551

1 – Na questão 551, de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta: “Pode um homem mau, com o auxílio de um mau Espírito que lhe seja dedicado, fazer mal ao seu próximo?” A resposta é surpreendente: “Não; Deus não o permitiria.” Não contraria os incontáveis casos de pessoas perseguidas por Espíritos que atendem à evocação maldosa de gente que pretende prejudicá-las?
Há muita fantasia em torno do assunto, envolvendo médiuns supostamente capazes de “contratar” tais Espíritos, supostamente dotados de poderes para prejudicar as vítimas. Se isso fosse tão simples estaríamos todos “fritos”, conforme a expressão popular, à mercê dessas influências.

02 – No entanto, é comum nos depararmos com pessoas assustadas que foram informadas de que estão “amarradas” por artes desses “contratos”.
É a maneira desonesta usada por gente especializada em impressionar os incautos. Há muita ingenuidade da parte dos consulentes e muita malandragem da parte dos supostos “médiuns”, amedrontando-os para mais facilmente tirar-lhes dinheiro.

3 – Não obstante, toda obsessão envolve influências espirituais. Sejam evocadas por médiuns ou tenham a iniciativa de Espíritos malfazejos, não produzem males na vítima?
Consideremos que um Espírito pode nos ocasionar embaraços, envolvendo as pessoas que nos rodeiam ou pressionando nosso psiquismo, mas só será capaz de nos molestar na intimidade da própria consciência se reagirmos de forma desajustada. Então, não é o mal que nos faça que nos afetará, mas o mal que asilarmos em reação à sua influência. Se eu conseguir manter a calma e o equilíbrio, sintonizado com o bem e a verdade, não serei atingido.

4 – Digamos que o Espírito obsidie uma mulher, induzindo- a ao adultério. Não estará fazendo mal ao seu marido?
O mal está com quem o pratica, no caso a esposa que cedeu à influência do Espírito, por guardar tendências compatíveis com o adultério. Vai responder por isso. Se o marido, revelando comportamento machista, agredi-la ou submetê-la à execração pública, então, sim, estará se envolvendo com o mal.

5 – De qualquer forma, haverá sofrimento para ele. Isso não é um mal?
Não podemos confundir com o mal o sofrimento decorrente de algum prejuízo moral ou material que nos façam. Ele está nos sentimentos negativos, no ódio, no rancor, no desejo de vingança…Se não os asilamos no coração, esse mal “periférico” nos fará crescer.

6 – Então o mal acaba se convertendo num bem?
Sem dúvida, mesmo o mal que façamos porquanto, contrariando as leis divinas, somos penalizados por nossa própria consciência que, mais cedo ou mais tarde, nos imporá sofrimentos depuradores, que nos converterão ao Bem.

7 – Por isso Jesus recomendava o perdão?
Não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, perdão incondicional, que tira o sofrimento maior, quando nos causam prejuízos, ajudando-nos a manter a própria integridade, sem nos deixarmos arrastar ao revide, este sim, o verdadeiro prejuízo, inspirado pelo mal em nós, quando não relevamos.

8 – Em resumo…
Nenhum Espírito nos induzirá ao mal, se cultivarmos o bem. Mesmo diante de prejuízos que nos cause, conservaremos a própria integridade, evitando os comprometimentos do desequilíbrio. Consideremos, ainda, a questão vibratória, quando assediados por Espíritos que venham por encomenda ou por iniciativa própria: não seremos afetados, desde que mantenhamos uma conduta reta, firma, baseada em princípios de fraternidade e respeito pelo próximo. Atendendo à lei de sintonia psíquica, nenhum Espírito mau nos envolverá se sempre encontrar o bem a reinar em nosso coração.



Simoneti